A Pequena Flor do Campo é mais uma obra do doutrinador espírita Luiz Gonzaga Pinheiro. Seguindo o formato de seus outros livros, o autor narra o trabalho em uma mesa de desobsessão. Desta vez, nos conta a história de Hortência, um bebê que apesar de ter apenas 45 dias de vida, já apresenta grave processo obsessivo. Hortência é levada ao centro espírita por sua mãe, Margarida. No decorrer do livro, vamos descobrindo que a pequena menina fôra um chefe tribo africana, quando cometia graves atrocidades contra seus semelhantes, adquirindo assim grandes débitos perante as Leis Divinas. Na presente encarnação, seus credores de diversas encarnações sentem-se no direito de vingar toda a dor que lhes foi causada, usando inclusive de magia negra contra a criança.

Médiuns em desdobramento descrevem como é o quarto de Hortência e um por um dos obsessores serão tratados pela equipe do Centro Espírita Grão de Mostarda. A equipe é comandada pelo cacique Tibiriçá e conta com o auxílio dos prestimosos pretos-velhos, de guerreiros indígenas e do mentor Kroller. Trata-se de mais uma obra da lavra espírita mostrando que na espiritualidade não existem “espíritos kardecistas” e “espíritos de Umbanda”. Todos trabalham visando o bem da humanidade.

Um capítulo que muito me emocionou foi quando uma médium desdobrada assistiu uma batalha no plano astral comandada por São Jorge/Ogum.

O arrastão continua.Há correria, gritaria, maldições, quedas espetaculares, redes voando, espadas luzindo,cavalos que se empinam mostrando suas patas dianteiras elevadas. Os rostos dos guerreiros permanecem serenos, como se fizessem uma operação necessária não vinculada a um combate. Organizados e, certamente, em obediência a um plano pré-estabelecido, cercam tudo, derrubam obstáculos, capturam qualquer coisa móvel e a obriga a adentrar uma espécie de gaiola. Prisioneiros são libertados,mas igualmente controlados para averiguação. Um dos guerreiros passou próximo a mim! É belíssimo! Quando eles se aproximam de algo, iluminam tudo ao redor. A noite virou dia com a presença deles.Detenho-me em observação do cenário. Árvores ressequidas, lama petrificada, aves agourentas. Os guerreiros continuam aprisionando os rebeldes. Não sei quem é o comandante, mas a semelhança com a figura de São Jorge é inegável. Se tiver alguma chance pergunto se é o guerreiro da lua que comanda esta batalha. Suas feições são tão brilhantes que é preciso fixar o rosto por algum tempo para perceber algum detalhe. Suas armas à vista, armadura, lança e espada, mais servem para direcionar que para atacar, pois toda sua autoridade se reflete dele mesmo, causando medo e uma sensação de que é inútil resistir. Seu cavalo é muito branco, musculoso, ornado por um manto com bordados dourados. Todos os combatentes do batalhão estão uniformizados. Usam trajes brancos com tons azulados, e mostram alguma semelhança com os guerreiros romanos.

Este é o 4º livro que leio deste autor. Admiro seu trabalho e parabenizo-o pela coragem de descrever sessões de desobsessão com tanta riqueza de detalhes, compartilhando com o leitor sua experiência de mais de 40 anos como doutrinador.

Salve Jorge! Saravá Ogum!

 
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