Romance publicado originalmente em 1969, o O Morro das Ilusões é ambientado na França do século XVIII. Roberto de Merlain é um nobre, prestes a se tornar Duque e dono de toda a riqueza de seu pai. Aventureiro, acaba por se apaixonar por Anete. Deste amor, nasce a pequena Marise. Com receio de perder os títulos e seus bens, Roberto decide se casar com a nobre Alice, com quem tem os flihos Roberto e Julie.

Acreditando que Anete aceitaria ser sua amante, acaba por levar duro golpe ao saber que sua amada havia desaparecido juntamente com a filha. Anete fugiu por não aceitar viver desta maneira e só aí Roberto percebe o quanto amava a jovem. Mas já é tarde demais.

Obviamente, Roberto e Alice não conseguem encontrar a felicidade conjugal. Passado alguns anos, Roberto recebe uma carta de Anete, na qual lhe conta que se casou novamente e que a filha encontrava-se em um convento. O atual marido era muito ciumento e não aceitava a menina. Anete pede a Roberto que vá buscar a filha que está prestes a completar 18 anos.

Roberto então pede a ajuda de Fei Antônio, pároco do vilarejo e decidem juntos que a menina ficará sob os cuidados da irmã de Anete, Liete. É com grande alegria que Roberto e Marise se encontram e passam a desfrutar do amor filial.

Na pequena vila de Atteill iniciam-se rumores acerca da bela jovem e chegam até mesmo a fomentar a ideia de que ela seria amante do Duque, o que acaba por causar imensa raiva em Alice que tenta até se matar.

Além desta trama, temos ainda o acampamento dos ciganos, no qual se encontra Ciro, um rapaz misterioso que vinha promovendo curas entre os aldeões. O chefe deste acampamento é o cigano Pablo, cuja filha fôra desonrada por Roberto e morrera de tristeza. Rublo, filho de Pablo, para se vingar-se de Roberto, resolve seduzir sua outra filha Julie.

Ficha Técnica:
Categoria: Romance
Páginas: 277
Editora: Vida & Consciência

Comentário:
Este livro não me empolgou. Apesar de gostar de romances históricos, achei a narrativa um pouco cansativa e a trama não me prendeu a atenção. A fonte é pequena e muito desconfortável.

Trecho:

Todos nós temos fraquezas que devemos vencer. Deus nos criou perfeitos, mas sem consciência da nossa perfeição. Os problemas da nossa vida vêm para desenvolver nossa consciência e nos ensinar a forma mais adequada de viver bem. Quando alargamos nossa consciência, descobrimos os verdadeiros valores do espírito eterno e vamos atirando fora os entulhos e entraves que nós mesmos criamos. Olhai para dentro de vós e verificai como tendes conduzido vossa vida. Analisai as atitudes que tendes tomado e o quanto elas têm contribuído para vossa infelicidade. Se o fizerdes com sinceridade, verificareis como destes vossa contribuição para as situações que vos preocupam no momento presente. Procurai compreender o temperamento do vosso esposo. Percebeis que, apesar da sua fraqueza de caráter, ele é possuidor de nobres qualidades que modificariam vosso relacionamento familiar, se não as houvéssemos destruído com o vosso desprezo, vosso antagonismo. Pensai e talvez compreendais que um homem de temperamento sensível e amoroso se sinta um estranho em seu próprio lar e mascare o tédio com aventuras galantes. Aprendei a perdoar! Esquecei o passado e buscai rodeá-lo de uma atmosfera carinhosa. Vereis como aos poucos ele se tornará realmente um bom companheiro. Porque, mesmo quando um homem amou outra mulher que não a sua esposa, esta poderá com suas atitudes conquistar seu respeito e um amor duradouro cimentado através dos anos pela convivência, pelas lutas e pelos sofrimentos em comum. São olhos do orgulho e do ciúme que a estão inspirando. Nós não podemos exigir sempre sem dar nada em troca. A felicidade é uma conquista digna daqueles que se esforçam por alcançá-la. Se outra tivesse sido vossa atitude durante todos esses anos, vosso esposo certamente se teria tornado diferente para convosco. (pg 170)

 
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